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Volume 25, N° 1 e 2 - Janeiro / dezembro 2006

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Cleyton Henrique Gerhardt; Jalcione Almeida

Resumo

As sensibilidades ecológicas que a discussão sobre meio ambiente suscita não podem ser vistas apenas a partir das políticas de preservação
ou da capacidade de se responder aos “novos riscos globais”. De fato, estão em curso derivações não programadas relacionadas
às ações de certos grupos sociais subalternos que vivem em localidades rurais socialmente valorizadas por sua biodiversidade.
Muitos agricultores, por exemplo, não necessariamente aderem passivamente às políticas e instrumentos de preservação ambiental
pensados por planejadores de órgãos do governo, pesquisadores ou ativistas de ONG’s. Em suma, há aí uma apropriação criativa que
não pode ser facilmente antecipada. Este ensaio aborda alguns aspectos deste processo, tentando discutir como as políticas ambientais
têm redefinido, assimetricamente – através da imposição de valores morais, normas legais e usos dos recursos naturais antes inexistentes
–, a forma com que populações rurais econômica e socialmente fragilizadas percebem e se relacionam com seus ambientes.


Palavras-chave: políticas ambientais, populações rurais, mediadores ambientais

 
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